10 de jan. de 2012
Viuva - Negra Aranha Mortal
Sou a única espécie que vive sozinha
Sou temida não pelo meu tamanho mas pelo meu veneno
Não me importo com mais ninguém alem de mim
Vivo em uma teia que eu mesmo projetei
Sou uma das espécies que mais tem paciência
E me alegro sabendo que meu jantar esta pronto sem
Eu ter feito algum esforço
Sou a, mas perigosa da minha espécie
Vivo em torno da Bahia da Guanabara
Meus inimigos sabem da minha fama
Tenho 8 olhos e 8 pernas posso andar na parede, subir árvores
Sou uma assassina de sangue frio
Minhas vitimas são cobertas por minhas teias
Deixo ate o ponto de ficarem sufocados
Ate morrerem lentamente sabendo que tem
Um eficiente veneno correndo por suas veias
Entre 40 e 60 minutos da afeito e não sobram vestígios de seu corpo.
Tenho 1 cm de cumprimento
Tenho uma coloração negra brilhante, com larga mancha vermelha
Em forma de ampulheta na parte do meu abdome
Morte encontrará dos teus prazeres
A teia da vergonha rasgará
Dispa-me, beija-me, prova os licores
A carne já sente, a ti se entregará
Homem invada-me sem cerimônias
Com loucura de um ser apaixonado
No auge da mais ínfima lascívia
Farei de ti um inocente aprisionado.
Com a visão presa á minha cintura
Suores, combustível que vem de ti
Na flor incandescente, sem candura
Far-te-ei glorioso dentro de mim
E tu me farás milhões de juras
Viúva negra é meu nome, assim...
Não poupe fôlego homem macho
Tu serás ingrediente em meu tacho!
Que será que move este amor,
Cujo destino no final é a morte?
Estranho! Do poeta é esta a sorte,
De a paixão encontrar, e a dor.
De morrer no orgasmo lento,
Onde vazio, termina devorado.
E em nova paixão ressuscitado,
Cresce, cria vida, toma alento!
Procura outra teia, apaixonado,
Feliz, cheio de sonhos e de vida.
Para ser novamente devorado!
Ele parte feliz, morre contente.
E ressuscitará após cada partida,
Para ser devorado novamente!
Sou a Viúva-Negra a rainha do beijo mortal
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